quarta-feira, 10 de junho de 2009

A crise financeira mundial te afetou?


Pois é, diziam que no Brasil a crise chegaria fraca, mas pelo visto não foi bem assim. Eu soube que uma fábrica de roupa teve umas 40 mil peças devolvidas que não foram vendidas nas lojas.
Estou vendo de perto os efeitos da crise por todos os cantos. Não é mito, não.
Uns aumentam, outros baixam os preços. Cada um usa a estratégia que vê mais efeito.
Uma boa dica é procurar o preço mais em conta e, se possível, tentar descontos.
É preciso tentar enxergar um lado bom. Fazer com que isso seja a seu favor e não contra você. Não é motivo de desespero, mas é um momento de ação. O que não podemos é ficarmos parados.

Um comentário:

  1. 25/06/2009 • Estudo:Empresário goiano é mais afetado pela crise
    Fonte: Agência Sebrae de Notícias
    A crise financeira internacional, iniciada em setembro de 2008, afetou 72% das micro e pequenas empresas goianas. A constatação faz parte do estudo ´Impacto da Crise Financeira Internacional nas MPE Brasileiras´, publicado pelo Sebrae São Paulo.

    Os números colocam Goiás à frente do ranking nacional, seguido por Tocantins (69%), Paraíba (68%), Minas Gerais (68%), Espírito Santo (67%) e Rio Grande do Sul (67%), superando a média nacional (63%).

    Pela pesquisa, realizada de março a maio de 2009, com 4.200 empresas em todo o país, 67% dos empreendedores goianos acusaram queda na demanda. Com relação ao faturamento, 48% afirmaram que vão manter, 40% vão aumentar, outros 9% vão diminuir e 3% não souberam responder.

    Para os próximos seis meses, 72% dos empreendedores goianos planejam manter o número de empregados, 16% pensam em aumentar o quadro e 10% cogitam a possibilidade d e demissões. No mesmo período, 64% vão manter os investimentos, enquanto 31% vão aumentar e 6% diminuir.

    Sobre os problemas enfrentados pelas MPE goianas, a crise econômica figura em primeiro lugar (36%), seguida pela falta de capital de giro (16%), concorrência (10%), impostos e tributos elevados (7%), qualidade de mão-de-obra (6%), inadimplência (4%), dificuldade para obter empréstimo (1%). Para 12% os problemas são outros e 7% não enfrentam nenhuma dificuldade.

    Para o coordenador da pesquisa e consultor do Sebrae/SP, Marco Aurélio Bedê, nos estados onde os empresários se declaram mais afetados pela crise, como Goiás, há uma forte concentração de empresas exportadoras e atividades ligadas ao agronegócio e à indústria.

    O diagnóstico é comprovado pela Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento do Estado de Goiás (Seplan), que apontou decréscimo de 10,08% na balança comercial do Estado, de janeiro a maio de 2009, na comparação com o mesmo período de 2008. ´A queda verificada pode ser atribuída aos reflexos da crise financeira mundial, que reduziu a demanda por vários produtos, como a carne, sulfeto de minério de cobre, couro e milho´, explica o documento da Seplan.

    A sondagem considera micro e pequena empresa aquelas com até 99 pessoas ocupadas na indústria, e 49 no comércio e serviços. De acordo com a Relação Anual de Informações (RAIS), o universo é formado 5.213.356 empresas em todo o País. A distribuição da amostra foi composta por 50 empresas da indústria, 50 do comércio e 50 de serviços.

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